A sociedade anseia por julgamentos mais céleres, por uma Justiça mais efetiva e eficaz. Nossos problemas não se resumem a uma necessária mudança de legislação, e sim a uma mudança de comportamento da sociedade, que deve ser iniciada e fomentada pelos operadores do Direito. O Estado não tem condições de lidar com as demandas judiciais, e agora, compete a esfera privada criar novos mecanismos de Solução de Conflitos.
O Judiciário brasileiro, atualmente, sofre com um demasiado inchaço e não é apto a ofertar respostas tempestivas ao cidadão. Os processos, em regra, demoram 5 anos, período por demais extenso para a tomada de decisões. O Excesso de formalismo adotado pelo processo formal é incompatível com o dinamismo das demais atividades contemporâneas. O grande receio da população, e que ainda a faz buscar Justiça pela manifestação do Estado, seria a busca por uma suposta "segurança jurídica". Contudo, se observamos as jurisprudências de tribunais de diferentes Estados, veremos a fundamentação Jurídica não caminha em um compasso uniforme.
O que de fato há de se mudar é a mentalidade, o modo de pensar dos operadores do Direito, e dentro desse contexto a advocacia tem um papel fundamental. A advocacia deve se projetar para espaços, cada vez mais preventivos e consultivos, o que importaria na redução do ajuizamento de causas.
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